quinta-feira, 28 de abril de 2016

terça-feira, 26 de abril de 2016

Batráquios à solta no Indie...




Simultaneamente estranhos e familiares, distantes e próximos, inquietantes e sedutores, marginais e cosmopolitas, os ciganos apresentam-se envoltos numa aura de ambiguidade. Não se pode dizer que sejam invisíveis, pois dificilmente passam despercebidos.
Daniel Seabra Lopes, em Deriva Cigana, 2008 
Tal como os ciganos, os sapos de loiça não passam despercebidos a um olhar mais atento. Balada de um Batráquio surge assim num contexto ambíguo. Um filme que intervém no espaço real do quotidiano português como forma de fabular sobre um comportamento xenófobo. 

domingo, 24 de abril de 2016

Purpleing the world...

sexta-feira, 22 de abril de 2016

(...)


All good things that say, never last
And love, it isn't love until it's past

the artist formerly known as prince ( 1958 - 2016)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

terça-feira, 19 de abril de 2016


Inspira-me!





sábado, 16 de abril de 2016

L’attesa...

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dos nossos beijos...


terça-feira, 12 de abril de 2016

Tu viens et le temps glisse...

Anaïs,
Tout ce que je peux dire, c’est que je suis fou de toi. J’ai essayé d’écrire une lettre — sans y parvenir. Je t’écris sans arrêt — dans ma tête — et les jours passent et je me demande ce que tu vas penser. J’attends avec impatience de te voir. Mardi est si loin. Et pas seulement mardi — je me demande quand tu vas enfin passer une nuit ici, quand je pourrai t’avoir à moi pour un long, long moment ; c’est une torture de te voir ainsi quelques heures et puis de devoir te rendre. Quand je te vois, tout ce que je voulais te dire s’envole — le temps est si précieux et les mots sont en dehors de la question. Pourtant tu me rends si heureux — parce que avec toi je peux parler. J’aime ton intelligence, ta préparation à l’envol, tes jambes comme un étau et la chaleur entre tes cuisses. Oui, Anaïs, je veux te démasquer. Je suis trop galant avec vous. Je veux vous regarder longtemps et ardemment, ramasser votre robe, vous cajoler, vous examiner en détail. Sais-tu que je t’ai à peine regardée ? Il y a encore trop de sacré lié à ta personne.

Votre lettre — ah ! ces mouches ! Vous me faites sourire. Et tu me fais t’adorer aussi. C’est vrai. Je ne t’apprécie pas assez. C’est vrai. Mais je n’ai jamais dit que tu ne m’appréciais pas. Je crois qu’il doit y avoir un faux sens dans ton anglais. Ce serait trop égoïste de ma part de dire cela.

Anaïs, je ne sais pas comment te décrire ce que j’éprouve. Je vis dans une attente perpétuelle. Tu viens et le temps glisse comme dans un rêve. C’est quand tu t’en vas que je prends vraiment conscience de ta présence. Et alors il est trop tard. Tu m’engourdis.
[...]
Henry
Excerto de carta de Henry Miller a Anaïs Nin

sexta-feira, 8 de abril de 2016

e talvez o mundo pare de acabar tão depressa.

Vem à Quinta-feira
É quase fim-de-semana e podemos, talvez, beber uma cerveja
ao cair da tarde, enquanto planeamos a viagem a Paris. E se Paris
for muito caro - sei que isto não está fácil - podemos ir a Guimarães
assistir a um concerto, que ouvir é a maneira mais pura de calar.
Vem à Quinta-feira.
A seguir, temos ainda a Sexta e talvez me esperes à porta do emprego,
e talvez fiques para Sábado e Domingo, e talvez o mundo pare
de acabar tão depressa.
Vem à Quinta-feira.
Mas não venhas nesta, vem na próxima.
Nesta, tenho um compromisso que não posso adiar, é um compromisso
profissional - sabes que isto não está fácil - e talvez nos dê hipótese de irmos
a Paris ou a Guimarães. Vem na próxima, que eu preciso de tempo
para arranjar o cabelo, para arranjar o coração,
para elaborar a lista do que me falta fazer contigo.
Vem à Quinta-feira e não te demores.
Enquanto te escrevo, já fui elaborando a lista
(sabes como gosto de pensar em tudo
ao mesmo tempo)
e afinal o que me falta fazer contigo 
não é caro:
- viajar de auto-caravana,
- dançar pela Estrada Nacional,
- ver-te chorar.
Choras tão pouco. Ainda bem que estás contente.
Vem à Quinta-feira.
Se não pudermos ir a Paris ou a Guimarães, não te preocupes.
Vem na mesma, que eu vou apanhando as canas-da-índia, as fiteiras,
eu vou recolhendo a palha e reunindo cordas e lona.
Já estive a aprender no Youtube como se faz uma cabana.
Vem na mesma, que eu vou procurando um lugar seguro.
Vem na mesma porque a cabana, como a casa, só funciona com amor
- ou, pelo menos, é o que diz o Youtube.
Temos ainda tanto para fazer.
Por isso, se algum dia voltares, meu amor, volta numa Quinta.

Filipa Leal

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Sim, é para sempre...


Das ilusões do tempo e do espaço surgimos eu e tu, atemporais...
E o que temos permanecerá eternamente e o que vivemos nos últimos 7 anos manter-se-à vivo para sempre.