segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quase lá...

Hoje na Cova do Vapor.

domingo, 30 de outubro de 2011

Apesar do vento...

sábado, 29 de outubro de 2011

Won't we?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,


Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente

E sem desassossegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,

E sempre iria ter ao mar.


Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o bolo ao barqueiro sombrio,


Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,

Pagã triste e com flores no regaço.


Ricardo Reis e eu junto ao rio, esta tarde.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Nunca é tarde para escrever, para subir montanhas, para amar.


José & Pilar from Arte Institute on Vimeo.


Saramago's week, começou ontem em NY

Saudades

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Trauteando pelo dia

Raindrops keep falling on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Crying's not for me
Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothing's worrying me.


Burt Bacharach

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Del Fuego...

a constatar...em breve

Os Malaquias de Andréa del Fuego - prémio José Saramago 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Finalmente o Outono

Castanhas e papas de aveia...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Revelo-me

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Continuando...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Descubra as diferenças entre Isto e os Freak Shows

Alertemos o público para a necessidade de preservar todas as espécies, retirando-as do seu habitat, expondo-as como num museu, dentro de gaiolas, mas atenção, assombrem-se: VIVAS

domingo, 16 de outubro de 2011

Hoje Lisboa acordou-me assim

Ah seja como for, seja por onde for, partir! 
Largar por aí fora, pelas ondas, pelo perigo, pelo mar. 
Ir para Longe, ir para Fora, para a Distância Abstrata, 
Indefinidamente, pelas noites misteriosas e fundas, 
Levado, como a poeira, plos ventos, plos vendavais! 
Ir, ir, ir, ir de vez! 
(Álvaro de Campos em Ode Marítima)

E ao mesmo tempo...

sábado, 15 de outubro de 2011

Partir ou não partir

Morre lentamente quem não troca o certo pelo incerto em busca de um sonho

de Neruda

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Celebrar a vida


A Babá faz 100 anos e presenteia-nos com uma Lisboa crepuscular linda e cheia de lua.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

É urgente o outono...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mentiras ditas em Lisboa, não são mentiras, meu amor

Lisboa a largar-se ao céu em braços e cabelos
que poderiam também ser estrelas,
poderiam ser casas caídas em ruas cujo nome não sei,
poderiam ser nesse mesmo instante
uma palavra nunca dita a tempo
ou os dedos que se perderam em afectos
numa pele sem destino aparente
e dir-te-ia
‘meu amor’
julgando cabelos e dedos magros compridos
que afinal estrelas e um reflexo incrível sobre o rio,
Lisboa submersa largando-se em tons azuis,
dir-te-ia todas as mentiras,
todas as que se conjugassem numa só noite
e num só corpo.


in Dever/Haver, de João Silveira, Artefacto, daqui

sábado, 8 de outubro de 2011

Our body, our house, our shell

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Keep thinking different

We don’t get a chance to do that many things,
and every one should be really excellent. 
Because this is our life.
Life is brief, and then you die, you know? 
And we’ve all chosen to do this with our lives. 
So it better be damn good.
It better be worth it.


Steve Jobs 1955 - 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Alterações climáticas...


...Castanhas, Conquilhas, Outono e Outubro

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Passei no tempo, caminhei nas horas

...tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações! 

Marisa Monte/ Carlinhos Brown

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SO


1/10, 22

domingo, 2 de outubro de 2011

Pequenos grandes prazeres...


Querida L.