...decerto cairão estrelas
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Amor surpreendente
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
(...)
Excerto de Nevoeiro em Mensagem de Fernando Pessoa
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
(...)
Excerto de Nevoeiro em Mensagem de Fernando Pessoa
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Marginalidades
Gosto...
de sotãos,
da decadência romântica das casas velhas,
do cheiro a mofo.
casa na Valada, Cartaxo
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Pelo caminho da Esperança
- Há carapau fresquinho, Olhá 25 tostões...
- Olhó cabaz de morangos...
- Olha aqui as azeitonas, a fava rica, o presunto...
- Pêras e marmelos assados no forno, Olhó marmelo quentinho...
A Madragoa já não o que era mas, se repararem, ainda ouvem os pregões e o chapinhar da roupa nos tanques
Hoje pela manhã numa das Visitas Guiadas ao Bairro da Madragoa
- Olhó cabaz de morangos...
- Olha aqui as azeitonas, a fava rica, o presunto...
- Pêras e marmelos assados no forno, Olhó marmelo quentinho...
A Madragoa já não o que era mas, se repararem, ainda ouvem os pregões e o chapinhar da roupa nos tanques
Hoje pela manhã numa das Visitas Guiadas ao Bairro da Madragoa
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Sem dúvida um direito mas, no momento, não a melhor via para o fim pretendido...
Greve: Cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada pelos trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento dos salários, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios
A palavra tem origem na palavra francesa grève proveniente de Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.
Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam o trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temerem o desemprego, ou o empregador atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade.
Fonte: Wikipédia
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Autofocus
Porque a M quer focar o mundo, eu pus-me a pensar até que ponto é que o meu, que pretendi focalizar já lá vão 10 anos, se encontra realmente focado...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Lugares
Perdi-me deslumbrada pelos corredores, escadas, átrios, salas e salinhas do espaço que "desfuncionalizado", alberga até o final da semana uma das temáticas da EXD'11, cuja inspiração deste ano é a utilidade/obsolescência dos objectos ou dos espaços como este, e dos objectos que compuseram o espaço, que lhe deram vida, função e que o tornaram útil e operacional...
O lugar foi unicamente ocupado, mas as marcas da passagem do tempo foram mantidas, como que cristalizando as vivências, de onde apenas saíram os agentes da acção, mas alguns dos objectos aparentemente inúteis são reutilizados definindo percursos.
Flutuei por ali.
O lugar foi unicamente ocupado, mas as marcas da passagem do tempo foram mantidas, como que cristalizando as vivências, de onde apenas saíram os agentes da acção, mas alguns dos objectos aparentemente inúteis são reutilizados definindo percursos.
Flutuei por ali.
Outra perspectiva, aqui
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Guitarradas
Mãos amorosas na guitarra
Que desgarra dor bizarra
Mãos frementes de desejo
Impacientes como um beijo
Mãos de fado, de pecado
A guitarra a afagar
Como um corpo de mulher
Para o despir e para o beijar
Excerto de Fado Falado de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
(...)
She takes just like a woman, yes she does,
She makes love just like a woman, yes she does,
And she aches just like a woman,
But she breaks just like a little girl.
Bob Dylan's Just Like a Woman
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
José, como se dissesse urgência de viver
É o palco do tempo
Sem tempo a mais
São voltas às voltas
Por querer sempre mais
É um verso atrás
Um degrau que não viu
São curvas as rectas
Num final não vazio
É o palco do tempo
Sobre o tempo a mais
São voltas à espera
Que não vivendo mais
( letra de O palco do tempo de Noiserv)
Ao princípio da noite Camané e Noiserv no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís
domingo, 13 de novembro de 2011
Há que seguir...
...e não olhar para trás, porque a música de Orpheu perderá a magia e Eurídice decerto morrerá
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón
En la saliva
en el papel
en el eclipse
En todas las líneas
En todos los colores
En todas las jarras
En mi pecho
por fuera, por dentro
en el tintero, en la dificultad de escribir
En la montaña de mis ojos
en las últimas lunas del sol ( pero el sol no tiene lunas)
en todo, y decir todo es estúpido y magnífico Diego
en mi orina Diego
en mi boca
en mi corazón
en mi locura,
en mi sueño
en el papel secante
en la punta de la pluma,
en los lápices de colores
en los paisajes
en la comida
en el metal
en la imaginación
en las enfermedades
en las vitrinas, en sus mañas, en sus ojos
en su boca en sus mentiras Diego
Frida Kahlo
Exposição "Frida Kahlo. As suas fotografias", no Pavilhão Preto do Museu da Cidade
en el papel
en el eclipse
En todas las líneas
En todos los colores
En todas las jarras
En mi pecho
por fuera, por dentro
en el tintero, en la dificultad de escribir
En la montaña de mis ojos
en las últimas lunas del sol ( pero el sol no tiene lunas)
en todo, y decir todo es estúpido y magnífico Diego
en mi orina Diego
en mi boca
en mi corazón
en mi locura,
en mi sueño
en el papel secante
en la punta de la pluma,
en los lápices de colores
en los paisajes
en la comida
en el metal
en la imaginación
en las enfermedades
en las vitrinas, en sus mañas, en sus ojos
en su boca en sus mentiras Diego
Frida Kahlo
Exposição "Frida Kahlo. As suas fotografias", no Pavilhão Preto do Museu da Cidade
Subscrever:
Mensagens (Atom)