quinta-feira, 30 de abril de 2015

Cats


Some are sane, some are mad and some are good and some are bad.
And some are better, some are worse.
But all may be described in verse.

Old Possum's Book of Practical Cats. de T.S. Eliot e ilustrações de Edward Gorey

segunda-feira, 27 de abril de 2015

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dans ce trou noir ou lumineux vit la vie, rêve la vie, souffre la vie


Celui qui regarde du dehors à travers une fenêtre ouverte, ne voit jamais autant de choses que celui qui regarde une fenêtre fermée. Il n’est pas d’objet plus profond, plus mystérieux, plus fécond, plus ténébreux, plus éblouissant qu’une fenêtre éclairée d’une chandelle. Ce qu’on peut voir au soleil est toujours moins intéressant que ce qui se passe derrière une vitre. Dans ce trou noir ou lumineux vit la vie, rêve la vie, souffre la vie. 
Les fenêtres Charles Baudelaire

quinta-feira, 23 de abril de 2015

...pedaços da vida de um filme que são eliminados ou escondidos. Mas que são o sentido dos filmes, da vida...


Cinema - Alguns Cortes: Censura II e III de Manuel Mozos ( Filme de montagem, 2014), ontem, na Cinemateca

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Terra/Vida


Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...
Alberto Caeiro, em Guardador de Rebanhos Poema XXI

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Porque é Segunda-feira

terça-feira, 14 de abril de 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

beijo

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A nu... só um bocadinho








Não gosto de meias-tintas
Não tenho medo da morte, mas aterroriza-me o seu vagar.
Sou viciada em paixão. Cultivo-a.
Corro em contra-relógio, dizem que estou  sempre com pressa de alguma coisa.
Quando estou "nada" fujam de mim.
Falo com os olhos, com o rosto todo, não consigo disfarçar o que penso.
Cultivo a incoerência, dizes tu, e eu sei que é porque me arrepiam os clichés.
Prefiro o tudo ou nada ao manso racionamento do amor, da vida.
Uso a música, os filmes, e os livros como bandas sonoras animadas dos meus estados de espírito.
Alimento-me do passado, sou nostálgica talvez uma deformação.
Prefiro os meios, quando atinjo um fim, desinteresso-me.
Ainda não sei se sou avestruz ou se prefiro ver apenas o lado radioso da vida.
Desapareço facilmente de um diálogo, sou prisioneira dos pensamentos que me invadem.
O mimo que sempre me rodeou, diz-me constantemente que posso conseguir tudo o que quero, a vida tem-me ensinado que não.
O que penso sai-me da boca de imediato e em catadupa.
Detesto voltar atrás, mas volto sempre aos lugares onde fui feliz.
Nunca me esforço para que gostem de mim, venham apenas os que me merecem.
Dobro os cantinhos dos livros para não perder as frases que me marcam, vês nunca poderia afagar assim o Kindle.
Tenho este nariz empinado de imperturbável, mas poucos sabem que sou frágil como um beija-flor.
Sou anti-social, não tenho amigos, as pessoas decepcionam-me sempre.

terça-feira, 7 de abril de 2015

trenzar la tristeza...


Decía mi abuela que cuando una mujer se sintiera triste lo mejor que podía hacer era trenzarse el cabello; de esta manera el dolor quedaría atrapado entre los cabellos y no podría llegar hasta el resto del cuerpo; había que tener cuidado de que la tristeza no se metiera en los ojos pues los harìa llover, tampoco era bueno dejarla entrar en nuestros labios pues los obligaría a decir cosas que no eran ciertas,  que no se meta entre tus manos- me decía-  porque puedes tostar de más el café o dejar cruda la masa; y es que a la tristeza le gusta el sabor amargo. Cuando te sientas triste niña, trénzate el cabello; atrapa el dolor en la madeja y déjalo escapar  cuando el viento del norte pegue con fuerza.
Nuestro cabello es una red capaz de atraparlo todo, es fuerte como las raíces del ahuehuete y suave como la espuma del atole.
Que no te agarre desprevenida la melancolía mi niña,  aun si tienes el corazón roto o los huesos fríos por alguna ausencia. No la dejes meterse en ti con tu cabello suelto, porque fluirá en cascada  por los canales que la luna ha trazado entre tu cuerpo. Trenza tu tristeza, decía,  siempre trenza tu tristeza… 
imagem Pierre-Auguste Renoir, texto Paola Klug

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Para um amor de madeira



(...) O meu amor é de madeira, é de madeira o meu amor. Se não fosse de madeira não era o meu amor (...)
Canto assim para quem amo, porque o ouro ou a prata pouco me dizem, aliás como tudo aquilo que é pretensamente precioso.
Canto assim para ti porque a madeira é sem dúvida uma matéria maravilhosa, viva e orgânica como o que me liga a ti.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

O realizador não é criador, é criatura


Manoel de Oliveira 11 de Dezembro de 1908 - 2 de abril de 2015