terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Porque começou o longo inverno


meu amor, meu amor, nós parámos o tempo...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Os meus presentes


sábado, 19 de dezembro de 2015

Piaf



100

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

rehearsal

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Da matéria...

Não importa o que se ama. 
Importa a matéria desse amor. 
As sucessivas camadas de uma vida que se atiram para dentro desse amor. 
As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. 
Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. 
Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. 
O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência.

Inês Pedrosa em Fazes-me falta.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

45



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Vazio

Poderia ter sido diferente?
Está selado o passado
Agora e só agora, a mente mente
Quando crê regressar ao mesmo estado:
Mente a si mesma como espelho em frente
Do qual quem está é já somente o tempo


Gastão Cruz em Oxido

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Simples e adoráveis momentos

Soppy de Phillippa Rice

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

(Com)pulsões...

Quando gosto...absorvo até à indigestão.
Depois...fico incapaz de gostar durante muito tempo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Il faut se le dire...

Je vous aime, mon pauvre ange, vous le savez bien, et pourtant vous voulez que je vous l'écrive. Vous avez raison.
Il faut s'aimer, et puis il faut se le dire, et puis il faut se l'écrire, et puis il faut se baiser sur la bouche, sur les yeux, et ailleurs. Vous êtes ma Juliette bien-aimée.
Quand je suis triste, je pense à vous, comme l'hiver on pense au soleil, et quand je suis gai, je pense à vous, comme en plein soleil on pense à l'ombre. Vous voyez bien, Juliette, que je vous aime de toute mon âme.
Vous avez l'air jeune comme une enfant, et l'air sage comme une mère, aussi je vous enveloppe de tous ces amours à la fois.
Baisez-moi, belle Juju !


Victor Hugo , à Juliette Drouet, le 7 mars 1833

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dança das folhas

Da minha janela vejo as folhas de plátano que numa dança frenética, que as leva ao céu, escapam de ser apanhadas.
Sobem, descem, baloiçam e eu quero ir com elas...

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Oblivion...

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Una havanera


Si pogués enfilar-me a l'onada més alta
i guarnir de palmeres el record,
escampant amb canyella totes les cales
i amb petxines fer-los-hi un bressol.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Anónima


Há dias e dias seguidos em que entro na minha sala de trabalho e por lá fico as sete horas seguidas, almoçando em frente ao computador, sem uma paragem digna do nome.
Preguiça, necessidade de isolamento, auto-flagelo?!?
Hoje saí pelo bairro...fugindo como habitualmente dos olhares exploratórios e perdi-me no meio do casario a imaginar as vidas por detrás de cada porta pequenina, da janela com a gaiola, ainda pensei em roubá-la e libertar as pobres avezinhas, mas o som das gaivotas oferecendo-me o rio de presente, ajudou-me a celebrar a existência...

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Más lejos...

Ayer te besé en los labios.
Te besé en los labios. Densos,
rojos. Fue un beso tan corto,
que duró más que un relámpago,
que un milagro, más. El tiempo
después de dártelo
no lo quise para nada ya,
para nada
lo había querido antes.
Se empezó, se acabó en él.

Hoy estoy besando un beso;
estoy solo con mis labios.
Los pongo
no en tu boca, no, ya no...
-¿Adónde se me ha escapado?-.
Los pongo 
en el beso que te di
ayer, en las bocas juntas
del beso que se besaron.
Y dura este beso más
que el silencio, que la luz.
Porque ya no es una carne
ni una boca lo que beso,
que se escapa, que me huye.
No.
Te estoy besando más lejos.
Pedro Salinas

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Quem semeia vento...

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Só um beijo...

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Adivinhando a saudade...


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Me dolés en el cuerpo

Ahuyentemos el tiempo, amor,
que ya no exista;
esos minutos largos que desfilan pesados
cuando no estás conmigo
y estás en todas partes
sin estar pero estando.
Me dolés en el cuerpo,
me acariciás el pelo
y no estás
y estás cerca,
te siento levantarte
desde el aire llenarme
pero estoy sola, amor,
y este estarte viendo
sin que estés,
me hace sentirme a veces
como una leona herida,
me retuerzo
doy vueltas
te busco
y no estás
y estás
allí
tan cerca.

Gioconda Belli

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

vento...

Loneliness is listening to the wind and not being able to tell anyone
Jim Morrison

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

moods...

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Subitamente

When I am an old woman I shall wear purple
With a red hat that doesn't go, and doesn't suit me,
And I shall spend my pension
on brandy and summer gloves
And satin sandals,
and say we've no money for butter.
I shall sit down on the pavement when I am tired,
And gobble up samples in shops and press alarm bells,
And run my stick along the public railings,
And make up for the sobriety of my youth.
I shall go out in my slippers in the rain
And pick the flowers in other people's gardens,
And learn to spit.
You can wear terrible shirts and grow more fat,
And eat three pounds of sausages at a go,
Or only bread and pickle for a week,
And hoard pens and pencils and beer mats
and things in boxes.
But now we must have clothes that keep us dry,
And pay our rent and not swear in the street,
And set a good example for the children.
We will have friends to dinner and read the papers.
But maybe I ought to practise a little now?
So people who know me
are not too shocked and surprised,
When suddenly I am old
and start to wear purple!
Jenny Joseph

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Something new

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Porque viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não fazemos todos os dias

(...) a rotina embacia-nos, torna-nos indefinidos, desfocados, fantasmas, máquinas, ao mesmo tempo que nos solidifica em estátuas de sal. A consciência da morte é o que nos desperta dessa morte em que vivemos, que nos diz o que deveríamos ter feito, o que deixámos de fazer, a morte é um despertador, um despertador que nos acorda para a inevitabilidade dos nossos erros. Trrrrim, trrrrim, morreremos em breve, temos de agir, de resistir. Não desistiremos. A solução seria termos todos uma caveira na mesinha-de-cabeceira, como fazem os monges cartuxos, para nos servir de despertador e todos os dias sabermos que temos de acordar, não para viver a rotina fatal do quotidiano, mas a vida apaixonada de alguém que ainda sabe que existem nuvens, céu e beijos.
Uma espreitadela a  Flores de Afonso Cruz

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Não podes olhar-me nos olhos, sem que me fales...


Eyes. Those damn eyes fucked me forever. We made love just looking at them
Charles Bukowski

sexta-feira, 9 de outubro de 2015


But who are you that advancing in the darkness of the night you stumble upon my most secret thoughts?

W. Shakespear

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Always a Cat...


54 anos depois

terça-feira, 6 de outubro de 2015

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Vamos, querido?












É desta!
E é num pequeno vale, como tu gostas :-)

domingo, 4 de outubro de 2015

Dos dias que vivemos...


só para quem tem paciência...

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

I will not even try...

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

em repeat...

terça-feira, 29 de setembro de 2015

tudo é menos que o vento...

Perdoa-me, folha seca, 
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, 
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão 
se havia gente dormindo 
sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles 
que não se levantarão...

Tu és folha de outono 
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

Cecília Meireles em Canção de Outono

domingo, 27 de setembro de 2015

Momentos...


















quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Equinócios...

Walked away
Released from all my crimes
Walked away
Released from all my crimes

But I could never hide
What I kept inside

Walked away
Released from all my sins
Walked away
Released from all my sins

But the cruelest thing
Was all my suffering
When I held you that night
I knew it felt so right
I knew it felt so right

Walked away
Released from all my crimes
Walked away
Released from all my crimes

But I could never hide
What I kept inside

untitled de Spain de há muitos muitos anos

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

useless

terça-feira, 15 de setembro de 2015

The Fall...

Hoje, caí dentro do Outono...

Como um trilho no Outono: mal foi varrido, cobre-se outra vez de folhas secas.
Franz Kafka

domingo, 6 de setembro de 2015

Solitude...


Em algumas alturas fujo das minhas canções favoritas e dos filmes. Preciso de não fomentar o abandono. No entanto, porque gosto dos tristes e da capacidade criativa da tristeza, sou assídua e ternamente capturado por uma beleza que, à minha sensibilidade celebra sobretudo a solidão...
Valter Hugo Mãe, em JL

terça-feira, 1 de setembro de 2015

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dos finais de semana...





sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Les amants du Tage


uma noite destas, junto ao Tejo, Lisboa voltou aos anos 50

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A Estrela do Jardim


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Canto porque o amor apetece...


Cover de Noiserv à música de Fausto e A.P. Braga  e poema de Eugénio de Andrade, Não Canto Porque Sonho

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Outro dia perfeito


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Khrôma e reflexos














segunda-feira, 17 de agosto de 2015

What are you made of?

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Eu e Tu


Eu o fora                                        Tu o dentro
     Eu o monte                                        Tu o vale
        Eu o vento                                  Tu a calmaria
Eu a liberdade                                Tu as regras
Eu a cama                                        Tu o sofá
          Eu a praia                                      Tu o campo
Eu o poema                                   Tu a melodia
     Eu o sol                                       Tu a sombra
                 Eu a acção                                        Tu a ideia
             Eu a chama                                        Tu o lume
      nós

um sketch teu

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

E Hiroshima faz hoje 70 anos...

O que é preciso é gente 
gente com dente 
gente que tenha dente 
que mostre o dente 

Gente que não seja decente 
nem docente 
nem docemente 
nem delicodocemente 

Gente com mente 
com sã mente 
que sinta que não mente 
que sinta o dente são e a mente 

Gente que enterre o dente 
que fira de unha e dente 
e mostre o dente potente 
ao prepotente 

O que é preciso é gente 
que atire fora com essa gente 

Essa gente dominada por essa gente 
não sente como a gente 
não quer 
ser dominada por gente 

NENHUMA! 

A gente 
só é dominada por essa gente 
quando não sabe que é gente 
Ana Hatherly ( 1929-2015), in Um Calculador de Improbabilidades

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Quem seria a caiadeira?!?


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Hoje o vale sabe a oregãos...


Origanum vulgare, dos gregos oros, e ganos, que significam esplendor da montanha. Em Roma era símbolo de paz e de felicidade.

domingo, 12 de julho de 2015

da felicidade...


Dias lentos e claros, a vida incendiada de verão.
Andar descalça, pelo meio das plantas bravias, com que me confundo.
E de repente o mar.
Gritar, cantar para ele.
Deixar o corpo cair na areia, moldá-la. Sentir o calor e a necessidade incontornável de cair no mar.
Fazer parte dele. Ser livre...

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vuelveré pronto...


...como se vuelve siempre al amor


quinta-feira, 9 de julho de 2015

quarta-feira, 8 de julho de 2015

No te quedes quieto...



Dame algo más que silencio o dulzura
Algo que tengas y no sepas
No quiero regalos exquisitos
Dame una piedra

No te quedes quieto mirándome
como si quisieras decirme
que hay demasiadas cosas mudas
debajo de lo que se dice

Dame algo lento y delgado
como un cuchillo por la espalda
Y si no tienes nada que darme
¡ dame todo lo que te falta !

Carlos Edmundo de Ory

terça-feira, 7 de julho de 2015

The decision is mine...

segunda-feira, 6 de julho de 2015

dos acordares demorados...

Sim, surpreendeste-me com a dedicatória:
You are the sunshine
of my life
e conversar contigo de manhã
é tão bom

tens o poder do muesli e da
laranja
ou de qualquer fruta de época
for all that matters
Excerto de um poema de Matilde Campilho

...é tão bom quando assim é. 
Não sou a mais matutina das mulheres, mas ensinaste-me a apreciar esse prazer tão simples, tão transparente e puro.

domingo, 5 de julho de 2015


Ναι στη δημοκρατία