sábado, 30 de novembro de 2013

um dia o lume. no outro o adeus.

sempre como se a vida se despenhasse em "ses" e "quandos"
sempre na retórica das agulhas e dos redundantes abismos
sempre um dia como nenhum outro. em que tudo é alegórico.
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um dia o gelo. no outro o abraço.
mais tarde a faca e o desenlace.
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sempre a sublime esfericidade de um curto-circuito esvoaçante.
sempre a Fala e o Silêncio.
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um dia todos os dias se cortam no seio de quem parte.
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mais perto o pensamento é apenas cópia. vacilante.
abraço-te.
_____________.aurífera.

sem meio nem fim.
um dia o lume. no outro o adeus. que é perto. e sempre a luz.

Isabel Mendes Ferreira em As Lágrimas Estão Todas na Garganta do Mar

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

As nuvens hoje eram algodão doce...


...e a mamã vai fazer papas de aveia

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Da serenidade das coisas simples



...e depois apanhamos azeitonas e laranjas e o que mais houver. 
...deixamos que o sol nos envolva. 
...e assamos castanhas observados apenas pela noite.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Do King e das memórias...


I gotta stop pretending who we are...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Estamos sós com tudo aquilo que amamos


Com o mote da frase de Novalis, Gonçalo M. Tavares disserta assim:
A nossa solidão tem o tamanho das nossas ligações. Um casal de namorados que está apaixonado cria uma solidão, despovoa tudo à sua volta, desliga-se de tudo o resto (...) a escolha amorosa é uma escolha antecedida de uma grande violência, é não escolher os outros, quase ignorá-los. O elogio de duas pessoas que se enamoram, que se esquecem de tudo, não precisam de mais nada, pode ser visto como algo absolutamente insultuoso em relação a toda a cidade (...) Se todas as pessoas estivessem totalmente enamoradas e lhes fosse totalmente indiferente se a principal torre da cidade caísse ou não, não ficaria ninguém para a proteger. Todas as cidades já teriam sucumbido

Em entrevista no  Jornal de Letras, nº 1125

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Outono do amor que folhas moves, na direcção dos corpos separados


Título - excerto de poema de Gastão Cruz

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Amore


Havia uma palavra no escuro. 
Minúscula. Ignorada. 
Martelava no escuro.
Martelava no chão da água. 
Do fundo do tempo, martelava. Contra o muro. 
Uma palavra. No escuro. 
Que me chamava. 
Eugénio de Andrade

terça-feira, 12 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

So blue...

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Há sempre um farol...

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A secret world...unnoticed