domingo, 7 de dezembro de 2014

Pieguices de fim-de-semana

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Da tua luz...


sábado, 15 de novembro de 2014

Faut être à moitié fou.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

recordando...

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

...de las sombras












Cuando tú te hayas ido
Me envolverán las sombras

Cuando tú te hayas ido...
Con mi dolor a solas
Evocaré el recuerdo
De las felices horas.
Cuando tú te hayas ido, amor
Me envolverán las sombras.

Y en la penumbra vaga
De la pequeña alcoba,
Cuando una tibia tarde
Me acariciabas toda,
Te buscarán mis manos,
Te besará mi boca
Y aspiraré en el aire
Aquel olor a rosas,
Cuando tú te hayas ido, amor
Me envolverán las sombras.
Sombras de Concha Buika, letra de retirada de um poema de Rosario Sansores Pren (1889-1972)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

No le pongas azúcar

En las tardes de lluvia menuda y persistente, si el amado está lejos y agobia el peso
invisible de su ausencia, cortarás de tu huerto veintiocho hojas nuevas de hierba toronjil y las
pondrás al fuego en un litro de agua para hacer infusión. En cuanto hierva el agua deja que el
vapor moje las yemas de tus dedos y gírala tres veces con cuchara de palo. Bájala del fuego y
deja que repose dos minutos. No le pongas azúcar, bébela sorbo a sorbo de espaldas a la tarde en
una taza blanca. Si al promediar el litro no notas cierto alivio detrás del esternón, caliéntala de
nuevo y échale dos cucharadas de panela rallada. Si al terminar la tarde el agobio persiste, puedes
estar segura de que él no volverá. O volverá otra tarde y muy cambiado ya.
Tratado de culinaria para mujeres tristes de Héctor Abad Faciolince

domingo, 2 de novembro de 2014

A flor que em flor se debate

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Deeper...

terça-feira, 28 de outubro de 2014

el aroma inquieto de nuestro pasado


...10 dias

sábado, 25 de outubro de 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

La vie est différente quand on la vit et quand on l'épluche après coup


Des mots d'amour et des maux d'amour de La Chambre Bleue de Simenon por Amalric

domingo, 19 de outubro de 2014

Do que é doce...



terça-feira, 14 de outubro de 2014

Poderemos gastar todas as memórias de tanto nos lembrarmos?


Fazal Elahi ficava muitas vezes parado entre gestos, com as mãos perdidas, com os olhos vazios, a lembrar-se de Bibi, a tentar gastar todas as memórias que tinha dela, à espera de que elas caíssem  na terra como frutos podres, e os dentes e os cabelos. Havia lembranças de Bibi em todo o lado, atrás dos móveis, na loiça da cozinha, na romãzeira.

Afonso Cruz em Para onde vão os guarda-chuvas, p. 124

sábado, 11 de outubro de 2014

... das inevitabilidades


No decurso de uma existência inteira pode dar-se o caso de se levar uma vida plana e direita como uma autoestrada sem saídas. Ou pode dar-se o caso de nos encontrarmos perante uma bifurcação. Sorte? Azar? Talvez ambas as coisas, talvez nenhuma das duas. O facto é que quando nos encontramos perante uma escolha obrigada não podemos voltar atrás ou fazer de conta que não se passa nada. Podemos demorar algum tempo e observar a bifurcação de longe, estudá-la, admirá-la, deixando-nos fascinar, aterrorizar, podemos piscar-lhe o olho numa vã tentativa de a seduzir para que se retire e nos deixe passar. Ou podemos bater o pé, blasfemar, gesticular com violência na esperança de que retroceda, amedrontada pela nossa fúria. 
Mas ela continua ali...
Roberto Saviano, Também eu conheci Artur Paz Semedo, em Alabardas de José Saramago 

...mesmo que não gostemos...

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Analogias


... a vela que lança uma chama mais alta no momento em que se vai apagar
... nos últimos momentos antes da morte o córtex cerebral dispara e os níveis de energia atingem um pico, mesmo antes do fim
... assim é o amor


... ao som do didjeridoo 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

das memórias




Eram horas à espera...
A Doutora tardava, era muito ocupada.
Brincávamos no chão da sala alcatifada. A luz bruxuleante...
Eram horas à espera, muitos dias. Eu era uma miúda doente.
A Doutora teve que adiar a festa, a menina adoeceu.
Era urgente. - Não é preciso pôr a bata! Disse.
- Oh filha sujaste o vestido de festa da Doutora.
 A Áurea dava-nos sempre rebuçados.
O consultório cheirava a rebuçados, era quente.
O elevador levava-nos a um mundo de luz tremeluzente, doce...

A visita da Cidadnia Lx no Sábado na Avenida da Liberdade em Lisboa

Suenan las campanas para el vencedor



Mañana en Lisboa

terça-feira, 23 de setembro de 2014

aequus nox

O outono vem vindo, chegam melancolias, 
cavam fundo no corpo, 
instalam-se nas fendas; às vezes 
por aí ficam com a chuva 
apodrecendo; 
ou então deixam marcas; as putas, 
difíceis de apagar, de tão negras, 
duras. 

Outono de Eugénio de Andrade

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tu crois qu'il existe, l'amour qui va vite? Qui va vite mais... qui dure toujours?



Leos Carax brevemente num cinema perto de si

sábado, 13 de setembro de 2014

Sim, podemos ser Todos diferentes


Levaste-me...em duas rodas e aterrámos num Cantinho repleto de Paz.
A diferença rodeou-nos e deixámos-nos levar pela música que nos envolveu até de madrugada.
Selma Uamuse na Cavalo de Pau, numa noite do Todos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

da invisibilidade...

Gosto de estar nos lugares, rodeada, mas indetectável. Os outros, no seu vai e vem diário...nós, como que únicos...

Já cá estavam antes, cá estarão depois. O nosso bater de asas não fará vento. Seremos invisíveis.
Alexandra Lucas Coelho, em e a noite roda

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

a vida, o amor, as memórias e os dias...














E agora? Lembra-me de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, na inauguração de um cinema inteirinho...

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Aún me gustas y me asustas tanto.


Tú pusiste el color  mi negro, 
yo puse un par de palabras de amor, mi negro, 
después vino la razón, mi negro, 
y nos hizo sentir libres. 
Nos hizo libres y esclavos de la culpa, 
por que somos humanos, 
somos seres que se asustan, mi negro, 
por los malos pensamientos. 
Cuando el soñar nos hace libres, 
yo aún sueño con ser tu puerta abierta. 
Yo no lo sé, no lo sé, no, no lo sé. 
No lo sé, no lo sé, no lo sé, no. 
Yo no sé, yo no sé porqué, porqué 
aún me gustas y me asustas tanto. 
No lo sé, no sé, no, no. 
Porque detrás de las disculpas 
somos dos seres que se asustan, 
por no poder lo que más quieren, 
por no enfrentarse a lo que quieren. 
No lo sé, no lo sé, no, 
yo ya no lo sé, no lo sé, no lo sé, no. 
Yo quisiera, quisiera saber porqué 
en tu ausencia enloquecí, y aún sigo loca. 
No lo sé, no lo sé, no lo sé, 
no lo sé, no, no.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Presentes de férias...
















...mais dois doces mistérios a desvendar nos próximos anos

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Silêncio...















Mesmo se não posso falar do meu amor
se não digo nada dos teus cabelos, dos teus olhos, dos teus lábios;
o teu rosto continua gravado no meu espírito
o som da tua voz continua gravado  na minha memória
e aqueles dias de Setembro que me aparecem nos sonhos,
dão forma e cor às minhas palavras, às minhas frases
em qualquer ideia que me surja, seja qual for o assunto.


Konstantinos Kavafis em e a noite roda de Alexandra Lucas Coelho

sábado, 12 de julho de 2014

...em reflexão















Dedica-te a amar as coisas certas em vez das coisas erradas...

Biografia involuntária dos amantes de João Tordo

terça-feira, 8 de julho de 2014

domingo, 8 de junho de 2014

Uma rosa a florir na Tapada...








...ali ao virar da esquina.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Clouds and illusions

terça-feira, 3 de junho de 2014

Tentativa de fixar o tempo...

(...) o tempo afasta-nos sempre, o tempo revela como se perde. Volto. Mas este retorno apagou o lugar. Ou pior, dizimou-o, os teus passos dizimaram-no (...) qualquer regresso é um abandono...
excerto de Fixar um Tempo de Rui Nunes no JL de 28 de Maio a 10 de Junho

domingo, 1 de junho de 2014

Dos lugares...



A D. Prazeres sempre viveu num jardim, mas a vida levou-a para o primeiro andar.










-A minha mercearia e o jardim ficaram tão bonitos e a Paulinha é tão simpática... , mas o meu marido não pode cá vir, fica tão triste... Aqui havia um quarto, ali era a adega...



Interpelei-a com a minha curiosidade habitual pelo antes dos lugares. E há lugares que pedem que se pergunte...

quinta-feira, 29 de maio de 2014

No bairro...

Senhoras gordas e sem papas na língua:
Diz uma: -Sim, fui a ela. Meteu-me aquilo e andou ali a escarafunchar de um lado para o outro...
Diz outra: -Pois ela é muito bruta.
Diz uma: - Parecia que estava a parir. Rasgou-me, sim acho que até me rasgou. Filha-da-puta, fiquei toda dorida. Mas eu disse-lhe tudo, não tenho papas na língua...
                                     Imagem: Celestina de Botero

O dia da hora...


...porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava, as águas dos ribeiros não corriam, o leite não coalhava, o pão não levedava e as folhas se cruzavam

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Love doesn't end...

terça-feira, 20 de maio de 2014

domingo, 18 de maio de 2014

Would you lie with me and just forget the world?












Deitados sob as estrelas, brincando com os cadentes pirilampos, espantámos o frio nos abraços carinhosos e felizes

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A terra da cor dos olhos de quem olha...















(...)
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha
Condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
Miguel Torga

Do tempo lento...






Meio-dia. O sol a prumo cai ardente,
Dourando tudo…ondeiam nos trigais
D´ouro fulvo, de leve…docemente…
As papoulas sangrentas, sensuais…
Florbela Espanca

domingo, 4 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014

Life is a blank canvas, and you need to throw all the paint on it you can...



Para  ti


Título: Citação de Danny Kaye

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Amando a inquietação que permanece...

Título: excerto de Ser solidário J.M. Branco

domingo, 20 de abril de 2014

...si yo tuviera un trozo de vida…

(...) si yo tuviera un trozo de vida… No dejaría pasar un sólo día sin decirle a la gente que quiero, que la quiero. Convencería a cada mujer u hombre que son mis favoritos y viviría enamorado del amor.
A los hombres les probaría cuán equivocados están al pensar que dejan de enamorarse cuando envejecen, sin saber que envejecen cuando dejan de enamorarse! (...)

Gabo em Carta de Despedida 2007

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Gabo 1927-2014


O desejo de esquecê-lo era o mais forte estímulo para se lembrar dele... 
O amor nos tempos de cólera

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Em repeat, só para nós...

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Abandonei-me ao silencio...

Já não necessito de ti 
Tenho a companhia nocturna dos animais e a peste 
Tenho o grão doente das cidades erguidas no princípio 
De outras galáxias, e o remorso.....
.....um dia pressenti a música estelar das pedras 
abandonei-me ao silencio..... 
é lentíssimo este amor progredindo com o bater do coração 
não, não preciso mais de mim 
possuo a doença dos espaços incomensuráveis 
e os secretos poços dos nómadas
ascendo ao conhecimento pleno do meu deserto 
deixei de estar disponível, perdoa-me 
se cultivo regularmente a saudade do meu próprio corpo.
Al Berto

terça-feira, 8 de abril de 2014

Indecisão


Quando se olha para trás, detecta-se o exacto momento em que, porque voltámos à direita, a vida nos enviesou, criando-nos uma biografia sinuosa. Se tivéssemos voltado à esquerda..., mas poderíamos tê-lo feito?, não nos parecia então evidente que devíamos voltar à direita...? não havia outras possibilidades...?

excerto de crítica literária de Miguel Real ao novo livro de João Tordo Biografia Involuntária dos Amantes, no JL, nº 1135

sábado, 5 de abril de 2014

5


Voaste para me levares até ao Pico, onde inebriados pelo Basalto deixámos que a doce melodia da chuva nos envolvesse. Acabámos no matter where, no matter what, choosing love...our love.

sábado, 22 de março de 2014

Da doçura e da tristeza da poesia

Invento-te    recordo-te   distorço 
a tua imagem mal e bem amada 
sou apenas a forja em que me forço 
a fazer das palavras tudo ou nada. 

A palavra desejo incendiada 
lambendo a trave mestra do teu corpo 
a palavra ciúme atormentada 
a provar-me que ainda não estou morto. 

E as coisas que eu não disse? Que não digo: 
Meu terraço de ausência    meu castigo 
meu pântano de rosas afogadas. 

Por ti me reconheço e contradigo 
chão das palavras mágoa joio e trigo 
apenas por ternura levedadas.

Ary em Soneto de Mal Amado

quinta-feira, 20 de março de 2014

Douterais-tu de printemps?

terça-feira, 18 de março de 2014

gnocchi di primavera







...porque afinal há mais dias de sol e de aromas gratuitos.

domingo, 16 de março de 2014

Suddenly...














You look at me, I look at you
We’re young and free, and suddenly it’s spring.

terça-feira, 11 de março de 2014

Make Love Not War

domingo, 9 de março de 2014

Transfiguração

Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: «Fulano de tal
comunica a V. Ex.ª que vai transformar-se em nuvem
hoje às 9 horas. Traje de passeio».
E então, solenemente, com passos de reter tempo,
fatos escuros, olhos de lua de cerimónia, viríamos
todos assistir à despedida.
Apertos de mão quentes. Ternura de calafrio.
«Adeus! Adeus!»
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes... (primeiro, os olhos...
em seguida, os lábios... depois, os cabelos...) a carne,
em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão subtil... tão pólen...
como aquela nuvem além (vêem?) - nesta tarde de outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis...


josé gomes ferreira

quinta-feira, 6 de março de 2014

Da ternura
















E.: - Mamã, tu és a minha paixão!
Eu: - Sim filhinha, e porquê?
E.: - Porque quando eu te beijo levanto sempre a perna...

quarta-feira, 5 de março de 2014

Dualidades
















...depois da folia...



 ...a serenidade


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014











Sempre contigo...

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

14 (Parte II)






Ela: - És sempre assim tão respeitador?
Ele:  - Não.
Ela: -  Ah! Ainda bem.
imagem Ruin'arte

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

14




Ela : - E se há catorze anos eu te tivesse levado à porta?
Ele:  - Eu não teria saído...

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Papi

Porque são os momentos aparentemente mais simples e previsíveis, que fazem
toda a diferença...

Obrigada querido pelo desenho



sábado, 15 de fevereiro de 2014











Subimos os Himalaias e na mesa dançarina,  entre sorrisos e cumplicidades, ouvimos a chuva lá fora...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Poetry









A dog, I have always said, is prose;
A cat is a poem 
Jean Burden

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Recuerdos...

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Funky friday


...e um ponche quente irrealista

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O amor é uma doença, quando nele julgamos ver a nossa cura


A cidade está deserta, E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Para nos lembrar que o amor é uma doença, quando nele julgamos ver a nossa cura!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Je ne sais pas encore...


Em repeat

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dos silêncios...

É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
Clarice Lispector