quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

De Cinza...

Depois de lançar os ossículos mágicos, a nossa tia assegurou: - "No caso desta menina não é o nome que está errado; a vida dela é que precisa ser acertada"
Desistiu o pai das suas incumbências. A mãe que tratasse de mim. E foi o que ela fez, ao batizar-me de "Cinza". Ninguém entendeu a razão daquele nome que, na verdade, durou pouco tempo.
Em Mulheres de Cinza de Mia Couto

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