terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mofo

A casinha saloia das tias Josefa e Constança, onde me perdia uns dias no ano.
É aí que mergulho quando sinto o aroma de mofo. Um mofo acolhedor, envolvido de afectos e recordações de  hortências, do poço, das arcas recheadas de vidas, das ginjas, dos abraços e beijinhos ternurentos e desdentados.

Bocadinhos da infância espreitados pela fechadura ou pela janela do tempo, para um interior repleto de sonhos e memórias. Fragmentos escondidos de brincadeiras de crianças.

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