terça-feira, 4 de outubro de 2011

Passei no tempo, caminhei nas horas

...tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações! 

Marisa Monte/ Carlinhos Brown

2 comentários:

chicobromance disse...

isso não faz sentido nenhum mama

Maria Caxuxa disse...

És tão bebé, meu menino