pega no arco.
Como o arco, Íris, nada é completamente a direito
E há coisas que só aparecem
Quando se enfrenta a chuva.
A distância certa é uma Emoção
Não tem regra o arco, Íris.
Diz-se que a música aparece no mesmo ar que respiras.
Só o vácuo é seguro e estanque.
Só sei que ele é curvado: o arco, Íris.
E tem na curvatura raio de acção
De quantas cores existem na Emoção
De quanta chuva precisa o coração
De quanto sol precisa a chuva.
Júlio Resende numa crónica da Visão
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