Nasci aqui, neste antigo palácio, que já não existe, ali nas novas avenidas de Lisboa.
Numa água-furtada dei que sofrer e vim ao mundo fininha de dar dó e com cabeça de cone.
Enfezada e arrepiada no frio de um Dezembro nevoento, vim alegrar vidas e transformar mundos.
Fui a última de uma família a nascer ali.
J. H. Goulart retratou-o assim em 1970, quem sabe se eu não estaria nesse preciso momento a surgir.
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