Esta semana tornei-me pedestre. O tempo corre lento.
O gato à janela diz-me bom dia e eu sigo, sem pressa, atrás da D. Piedade, que caminha sob o peso da inclemente artrose.
Gosto do vento que me acaricia os cabelos e dos pensamentos que me são permitidos, sem a mente presa às regras da prioridade.
A vida de bairro envolve-me e oferece-me abrigo e pertença. Sinto-me feliz como peã...
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