caminhadas numa noite
Sombras zombando da forma
Com que desenho o teu nome
Lanço meus gritos sem voz
Sobre a casta flor pura
Penetro os dedos de amante
Na noite apenas tua
Mordo singelas palavras
De romances já perdidos
Desenhos, sonhos, saudades
Se traduzem em sentidos
Abro o meu peito doente
Da raiva com que te espero
Dou largas à nostalgia
Das noites em que te quero
Fado Tenho ruas no meu peito de Maria de Lourdes Carvalho
Imagem recolhida ontem por Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário