O paradoxo consiste em que tudo é um presente simultâneo, tudo tem a possibilidade, ou deve tê-la, de ser agora. O presente abrevia-se, perde a duração. O seu quadro temporal é cada vez mais pequeno. Tudo urge simultaneamente no presente. O que tem como consequência uma aglomeração de imagens, acontecimentos e informações que tornam impossível qualquer demora contemplativa. É assim que a fazer zapping nos movemos no mundo.
Byung-Chul Han, em O Aroma do Tempo, Relógio D'Água
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