Só têm uma, a Primavera e é isso que perseguem durante toda a vida, o nascer, o despontar das coisas. Eles só acreditam no nascimento.
Num eterno nascimento.
Estão sempre a nascer. Não envelhecem, nem morrem.
Todos os seus estágios são maneiras de florir. [...]
Um nómada, quando parece dizer adeus, está na verdade a dizer bom dia. Não tem outro cumprimento.
Excerto de Paralaxe de Afonso Cruz, no JL de 14 a 27 de outubro de 2015
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