domingo, 31 de janeiro de 2016
À procura do amor...
Abraçados pelas inconfidentes conversas dos habitantes do jardim e pela música eclética do homem da bicicleta, partilhámos a serenidade de um amor...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Lisboa espera-nos, sabes?
António Sena da Silva Rua estreita com roupa estendida, Anos 50, sem título, 1960
Porque Lisboa me apetece e porque este texto me abriu o apetite:
Lisboa é assim mesmo: tem laivos de loucura lasciva.
Larga lamúrias longas e alinhadas que almejamos consolar, para logo nos livrar do sal das suas lágrimas, ámen.
Ludibria-nos depois com largas graçolas, tão leves e ledas que elevam a índole até dos mais arreliados.
Não falhem Lisboa, meninos.
Não falhem Lisboa, meninos.
Excerto do texto teaser da Le Cool desta semana
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Há dias assim...de cerração.
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos como animais envelhecidos;
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos:
como frutos de sombra sem sabor
vamos caindo ao chão apodrecidos.
gastos como animais envelhecidos;
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos:
como frutos de sombra sem sabor
vamos caindo ao chão apodrecidos.
Em As Mãos e os Frutos, de Eugénio de Andrade, 1948
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
De Cinza...
Depois de lançar os ossículos mágicos, a nossa tia assegurou: - "No caso desta menina não é o nome que está errado; a vida dela é que precisa ser acertada"
Desistiu o pai das suas incumbências. A mãe que tratasse de mim. E foi o que ela fez, ao batizar-me de "Cinza". Ninguém entendeu a razão daquele nome que, na verdade, durou pouco tempo.
Desistiu o pai das suas incumbências. A mãe que tratasse de mim. E foi o que ela fez, ao batizar-me de "Cinza". Ninguém entendeu a razão daquele nome que, na verdade, durou pouco tempo.
Em Mulheres de Cinza de Mia Couto
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
As long as there's love...
As long as there's sun
As long as there's sun
As long as there's rain
As long as there's rain
As long as there's fire
As long as there's fire
As long as there's me
As long as there's you
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Dos dramas que me cativam...e nos tornam imortais
Dos olhos corre a água do Mondego
os cabelos parecem os choupais
Inês! Inês! Rainha sem sossego
dum rei que por amor não pode mais.
Amor imenso que também é cego
amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver demais.
Os teus gestos são verdes os teus braços
são gaivotas poisadas no regaço
dum mar azul turquesa intemporal.
As andorinhas seguem os teus passos
e tu morrendo com os olhos baços
Inês! Inês! Inês de Portugal.
os cabelos parecem os choupais
Inês! Inês! Rainha sem sossego
dum rei que por amor não pode mais.
Amor imenso que também é cego
amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver demais.
Os teus gestos são verdes os teus braços
são gaivotas poisadas no regaço
dum mar azul turquesa intemporal.
As andorinhas seguem os teus passos
e tu morrendo com os olhos baços
Inês! Inês! Inês de Portugal.
Soneto de Inês de José Carlos Ary dos Santos
Porque Inês é morta há 661 anos e um dia.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
sábado, 2 de janeiro de 2016
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