Nos países humanos, o amor mistura-se muito com palavras equívocas
(...)
Os dias são instrumentos que exigem afinação,
e o amor tem um ouvido particular, capaz de reconhecer as mais leves variações. Invulneráveis
à morte só os mortos e, temporariamente, os que amam.
Mas sem falsas expectativas: o melhor lado não é perfeito
porque é lado - e um lado tem sempre o lado oposto.
Uma Viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares, cantos III e IX.
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