A casinha saloia das tias Josefa e Constança, onde me perdia uns dias no ano.
É aí que mergulho quando sinto o aroma de mofo. Um mofo acolhedor, envolvido de afectos e recordações de hortências, do poço, das arcas recheadas de vidas, das ginjas, dos abraços e beijinhos ternurentos e desdentados.
Bocadinhos da infância espreitados pela fechadura ou pela janela do tempo, para um interior repleto de sonhos e memórias. Fragmentos escondidos de brincadeiras de crianças.
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