...querida mamã
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
(13) ...cette fuite du temps
Blaise Cendrars
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Vontade de regresso...
E, apesar da "veilleuse" que arroxeava a penumbra do camarote, sentia-se cega...cega como a serpente do anel que nenhum ventre de peixe levaria à mesa humana e que àquela hora jazia como a "cucumária dos abismos" no mais secreto do mar.
Lisboa, 7h 25m P.M.
de 21 de Fevereiro de 1944
E assim, há sessenta e nove anos, terminou Nemésio o seu Mau tempo no Canal
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Ponto de fuga...
muito paralelamente
iam passando entre estrelas
fazendo o que estava escrito:
caminhando eternamente
de infinito a infinito.
Seguiam-se passo a passo
exactas e sempre a par
pois só num ponto do espaço
que ninguém sabe onde é
se podiam encontrar
falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
uma delas certo dia
voltou-se para a outra linha
sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
e anda aqui para o pé de mim…”
Diz-lhe a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
temos de ir devagarinho
andando sempre a direito
cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
fica na sua a primeira
e sorrindo amalandrada
pela calada, sem um grito
deita a mãozinha matreira
puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
as duas a murmurar
olharam-se docemente
e sem fazerem perguntas
puseram-se a namorar
seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
fica uma história banal
com linhas e entrelinhas
e uma moral convergente:
o infinito afinal
fica aqui ao pé da gente!
José Fanha
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Sur les chemins
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Estremecimento
As nuvens eram de ameaça, podia ter saído à pressa do carro, e corrido para nem sentir as primeiras gotas. Deixei-me ficar...à espera.
Desejava aquele dilúvio, aquele arrepio de água fria na pele...
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
das palavras, dos beijos, da vida...
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
pintura de R. Gershman; poema de O'Neil
Subscrever:
Mensagens (Atom)