domingo, 24 de julho de 2016

Para aí viver mil vezes...


Agora que estou cansado do dia
Desejo ardentemente receber, feliz,
A noite estrelada
Como uma criança que cai no sono.
Mãos, detende a vossa azáfama.
Mente, esquece todo o pensamento.
Agora os meus sentidos
Só querem mergulhar na sonolência
E a minha alma liberta
voar livremente
Na esfera mágica da noite
Para aí viver mil vezes
Poema Beim Schlafengehen de Hermann Hesse, tradução  livre de Paulo Varela Gomes em Passos perdidos.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Obsessões...

(...) as ilhas são os lugares dos obsessivos e dos obstinados, sítios  onde voltam a germinar manias mortas como líquenes em pátios  onde não bate o Sol. Nas ilhas há horizonte mas não há saida.

Em Passos perdidos de Paulo Varela  Gomes

domingo, 17 de julho de 2016

Cenários possíveis I




quinta-feira, 14 de julho de 2016

Cenários possíveis...



sexta-feira, 8 de julho de 2016

A umas horas do paraíso...



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Alone I can’t say goodbye

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Yo te cielo



¿Se pueden inventar verbos? Quiero decirte uno: Yo te cielo.
Frida Khalo 6 de julho de 1907 - 13 de julho de 1954

segunda-feira, 4 de julho de 2016

No Entardecer dos Dias de Verão...



No entardecer dos dias de Verão, às vezes, 
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece 
Que passa, um momento, uma leve brisa... 
Mas as árvores permanecem imóveis 
Em todas as folhas das suas folhas 
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão, 
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria... 
Alberto Caeiro, in O Guardador de Rebanhos - Poema XLI