quarta-feira, 30 de março de 2011

Éme

Pessoa difícil e ao mesmo tempo tão doce, tão sentimentos.
As caras feias são a protecção, desmontadas tão facilmente com um sorriso nosso... no tempo certo.
Dá trabalho, mas a recompensa é deliciosa...e hoje sei que a menina será a companheira, a confidente, a amiga.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Véspera

Há nove anos a ansiedade era enorme: uma menina, uma companheira, uma confidente, uma amiga...
...bom e aquela barriga gigantesca que já não se aguentava.

Even educated fleas do it...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Negligência??

 

Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos." - artigo 26° da Declaração Universal dos Direitos Humanos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Amar além do medo

domingo, 20 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Queria ter um horizonte

mas entre pais, festas e crumble de maçãs, deixo-me  ficar por aqui...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Eis que chega ao fim o Inverno

A vida, acredita, não é um sonho
Tão negro quanto os sábios dizem ser.
Frequentemente uma manhã cinzenta
Prenuncia uma tarde agradável e soalhenta.
Às vezes há nuvens sombrias
Mas é apenas em certos dias;
Se a chuvada faz as rosas florir
Ó porquê lamentar e não sorrir?
Rapidamente, alegremente
As soalhentas horas da vida vão passando
Agradecidamente, animadamente
Goza-as enquanto vão voando.
E quando por vezes a Morte aparece
E consigo o que de Melhor temos desaparece?
E quando a dor se aprofunda
E a esperança vencida se afunda?
Oh, mesmo então a esperança há-de renascer,
Inconquistável, sem nunca morrer.


Emile Brontë

quarta-feira, 16 de março de 2011

Nunca estamos preparados...

A diferença é uma só, os vivos ainda têm tempo, mas o mesmo tempo lho vai acabando, para dizerem a palavra, para fazerem o gesto. Que gesto, que palavra, Não sei morre-se de não a ter dito, morre-se de não o ter feito, é disso que se morre, não de doença, e é por isso que a um morto custa tanto aceitar a sua morte,(...)

Conversa improvável, mas plausível entre Fernando Pessoa e Ricardo Reis. 
In SARAMAGO, José. O Ano da Morte de Ricardo Reis

Gostava de a ir ouvir, aqui

terça-feira, 15 de março de 2011

sem medo nem culpa de sentir prazer

Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa…

Emprestado por Mário Quintana



domingo, 13 de março de 2011

Ontem, 12 de Março...


           e hoje?
                                       
            e amanhã?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Être vieux sans être adultes

Bien sûr, nous eûmes des orages
Vingt ans d’amour, c’est l’amour fol
Mille fois tu pris ton bagage
Mille fois je pris mon envol
Et chaque meuble se souvient
Dans cette chambre sans berceau
Des éclats des vieilles tempêtes
Plus rien ne ressemblait à rien
Tu avais perdu le goût de l’eau
Et moi celui de la conquête

Mais mon amour
Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
De l’aube claire jusqu’à la fin du jour
Je t’aime encore, tu sais, je t’aime

Moi, je sais tous tes sortilèges
Tu sais tous mes envoûtements
Tu m’as gardé de pièges en pièges
Je t’ai perdue de temps en temps
Bien sûr tu pris quelques amants
Il fallait bien passer le temps
Il faut bien que le corps exulte
Finalement, finalement
Il nous fallut bien du talent
Pour être vieux sans être adultes

Oh, mon amour
Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
De l’aube claire jusqu’à la fin du jour
Je t’aime encore, tu sais, je t’aime

Et plus le temps nous fait cortège
Et plus le temps nous fait tourment
Mais n’est-ce pas le pire piège
Que vivre en paix pour des amants
Bien sûr tu pleures un peu moins tôt
Je me déchire un peu plus tard
Nous protégeons moins nos mystères
On laisse moins faire le hasard
On se méfie du fil de l’eau
Mais c’est toujours la tendre guerre



Jacques Brel, La chanson des vieux amants

quarta-feira, 2 de março de 2011

Viciante...

Hoje parei outra vez o trânsito. É a segunda vez em seis dias...
Dúvida: deverei abrir uma oficina e ir parar o trânsito para estradas mais movimentadas?